quarta-feira, 23 de maio de 2012

DESCENDÊNCIA DE MANUEL DE SOUZA FEIJÓ


Eliani Vieira e Jaime Abreu

Ele  nascido, em 19/5/1753, na Ilha de São Miguel, filho de João Feijó e de Francisca do Nascimento, também, naturais da Ilha de São Miguel. Casou-se  em 21/1/1783,  com Inácia Felicia de Santa Clara, natural de Viamão. Ela é filha de Luiz Ferreira Velho e de Francisca Mariana, naturais da Ilha Terceira, do Bispado de Angra.
E tiveram os seguintes filhos ( pesquisados até agora):

F1- MARIA JOAQUINA DO NASCIMENTO (1784) cc. FRANCISCO ANTONIO DA COSTA GUIMARÃES (1780-1837)
Ela nascida em 08/03/1784 e batizada em Viamão no dia 16/03/1784 ( LB 4,15).
"Em 04/09/1837, faleceu precocemente, assassinado, Francisco Antonio da Costa Guimarães, aos 57 anos de idade, natural de Laguna, casado com Maria Joaquina do Nascimento " ( LO 1800-1844,241v).

Filhos do casal:
N1-MANOEL DA COSTA GUIMARÃES  cc. JOAQUINA MARIA DE JESUS, faleceu sem  deixar descendentes.
N2-JOSÉ DA COSTA GUIMARÃES cc. ROFINA MARIA DA CONCEIÇÃO
Ela é  filha de Jacinto   Jose Goulart e Feliciana Maria da Conceição.
N3- MARIA (1806) cc. JOAQUIM JOSÉ BATISTA
Ela nasceu em 19/04/1806 e foi batizada em 06/08/1806 ( LB de 184-1828, 86).
N4- FRANCISCA ROSA DE JESUS  (1808) cc. MANUEL FERREIRA DE OLIVEIRA
Ela nasceu em 27/01/1808 e foi batizada em 06/02/1808 ( LB de 1804-1828, p.103).
N5- RICARDA MARIA DA CONCEIÇÃO  cc. JOSÉ DE ALMEIDA GOMES
N6- HERMENEGILDA MARIA (1812) cc. JOÃO JOSÉ VIEIRA
Ela nasceu em 21/05/1812 e foi batizada em Viamão, em 29/05/1812 ( LB de 1804-1828, 181).
N7- FELISBINA FLORA GUIMARÃES (1813-1894)  cc. JOSÉ ANTONIO DE FARIAS, teve um filho natural com Victorino José  Goulart, que se chamou Serapião Goulart ( LB12,17v).

    Serapião José Goulart foi grande estancieiro em Viamão....

N8- ZEFERINO DA COSTA GUIMARÃES (-1849) cc ANGÉLICA GUIMARÃES
Ela é filha de FranciscoRodrigues Barcellos e Claudina Marcolina Barcellos.
N1- Bernardino, nascido em 11/9/1841, em Viamão e batizado em 03/07/1848 ( LB 11,68)
N2- Francisco, nascido em 17/1/1848 e batizado em 03/07/1848, em Viamão (LB 11,68)
N9- HENRIQUETA FLORA GUIMARÃES, Em 1841 tinha 22 anos e era solteira.
N10-ESMERILDA (1821)
N11-JOÃO JOSÉ GUIMARÃES (1831)

F2- JOSÉ IGNÁCIO DE SOUZA FEIJÓ (1785)  LB 4,27v. cc. JOANA DOROTHEA DA PURIFICAÇÃO
Casou em 2ª núpcias com a irmã de Joana, Maria Dorothea da Purificação.

F3-ANA JOAQUINA DO NASCIMENTO (1786-1837)  LB 4,38. Faleceu solteira.

F4-FRANCISCA JOAQUINA DO NASCIMENTO (1787)   LB 4,46v. cc. MANOEL ANTONIO DA COSTA GUIMARÃES
Ele é filho de Manoel Antonio da Costa Guimarães, de Guimarães, Portugal, e Antonia Maria de Jesus, de Laguna, Santa Catarina.

F5- INÁCIA JOAQUINA DO NASCIMENTO (1789)  LB 4,58. Cc. JOAQUIM ANTONIO DA SILVA
Ele é filho de Francisco Antonio da Silveira, da Ilha Faial, e Antonia Maria de Jesus Leme, de São Paulo.

F6- JOAQUINA DO NASCIMENTO (1790-1798)  LB 4, 69.

F7- CAROLINA JOAQUINA DE JESUS (1792)  LB 4, 83. cc. DOMINGOS SILVESTRE DE ANDRADE
Casou em 2ª núpcias com Joaquim de Souza Marques.

F8- DESIDÉRIO DE SOUZA FEIJÓ (1794)  LB 4, 98v. cc. MARIA ANTONIA DE JESUS
Ela filha de Manoel Antonio da Costa Guimarães e Antonia Maria de Jesus.
Ele casou em 2ª núpcias com Feliciana Eufrásia Caetano de Souza.

F9- GERTRUDES JOAQUINA DO NASCIMENTO (1795)  LB 4, 112v. cc. GASPAR JOSÉ DE CARVALHO

F10- LUIS DE SOUZA FEIJÓ (1796)   LB 4, 126.  cc. EUFRÁSIA MARIA DA CONCEIÇÃO
Ela é filha de Eufrásio José da Costa e Francisca Joaquina Costa.

F11- FABIANA JOAQUINA DO NASCIMENTO (1797)   LB 4, 136v. cc. SERAFIM DE SOUZA NEVES

F12- CLAUDINA MARCELINA DA CONCEIÇÃO (1799)  cc. FRANCISCO RODRIGUES DE BARCELLOS
Ele filho de Antonio Rodrigues de Barcellos e Rosa Perpétua de Lima.

F13- RITA EMÍLIA (1800)   cc. JACINTO JOSÉ FERREIRA

F14- MATHILDES JOAQUINA (1802-1804)

F15- JOÃO IGNÁCIO DE SOUZA FEIJÓ (1804) cc. CARLOTA MARIA DA CONCEIÇÃO
Ela filha de Marcelino José Machado (de Rio Grande) e Ana Maria Joaquina da Conceição  Silveira (de Viamão). Tiveram os filhos: Maria Carlota, João Inácio, Manuel sobrinho, Felisberta, Inácia  e  Maria Angélica. 
Maria Angélica  casou com ,seu primo , Manuel de Souza Feijó III.
João Ignácio casou, em 2ª núpcias,  com LAURINDA MARIA, sua sobrinha, filha de seu irmão Manuel de Souza Feijó II e Luiza Maria.

F16- MANUEL DE SOUZA FEIJÓ II (1806) cc. LUIZA MARIA DA CONCEIÇÃO
Ela é filha de Narciso José Goulart , de Santa Catarina,  e de Bonifácia Maria Felisberta (de Viamão).  
                N1-Rita Maria da Conceição
N2-Luiza Maria da conceição
N3-Laurinda Maria
N4-Manuel de Souza Feijó III (1831-1910) cc. Maria Angélica de Souza Feijó (1843-1868)
Ela é filha de João Ignácio de Souza Feijó e Carlota Maria da Conceição. Tiveram os filhos: Sebastião, Augusto, Maria das Dores e Balbino de Souza Feijó. Maria das Dores (1866) casou com João Baptista de Oliveira (1856), filho de Leopoldino de Souza Baptista e Laurinda Clara Gonçalves de Oliveira. Maria das Dores é avó materna do falecido,  Renato Franzen, sócio-fundador do Instituto de Genealogia do Rio Grande do Sul.
N5-José de Souza Feijó
N6-Rufina Maria da Conceição
N7-Luiza Joaquina da Conceição
N8-Claudina Maria da Conceição
N9-Feliciana Maria da Conceição
N10-Carolina Maria da Conceição
N11-Maria Luiza da Conceição
N12-David de Souza Feijó
Manuel II casou, em 2ª núpcias, com  LEOCÁDIA MARIA DA CONCEIÇÃO MOTTA, filha de Bento José da Motta e Maria de São José.

Manuel de Souza Feijó (I) casou pela 2ª vez, em Viamão, em 18/01/1823, com ANA MARIA de SÃO JOSÉ, filha de Bento da Motta e de Maria de São José Homem. Ana nasceu em 25/01/1788, em Viamão. Neta  paterna de André da Motta e de Prudência. Neta materna de João Homem e de Ana Maria de São José. Deste casamento houve:

F17- JOAQUIM DE SOUZA FEIJÓ , nascido em 02/11/1823.

F18- ANTÔNIO, nascido em 20/11/1825.

Manuel de Souza Feijó(I) casou pela 3ª vez, em 30/08/1826, em Viamão, com CLAUDINA MARIA DE JESUS, filha de Marcelino José Machado e de Ana Maria Joaquina da  Conceição Silveira. Claudina nasceu em 14/10/1803, em Viamão. Neta paterna de Francisco antonio da Silveira e de Antonia Maria de Jesus Leme. Neta materna de Luiz Ferreira Velho  e de Francisca Mariana Pacheco Louro. Claudina faleceu em 21/11/1836. Deste casamento houve:

F19- FRANCISCO DE SOUZA FEIJÓ,  nascido em 14/09/1828.


FONTES:
                        
FRANZEN, Renato. In: BARROSO, Vera Lucia Maciel, (Org.). Raízes de Viamão, Memória , História e Pertencimento.POA:EST, 2008
Registros paroquiais do LB nº 4, de Viamão, transcritos em: Projeto Resgate de Fontes Paroquiais Porto Alegre- Viamão( Séc. XVIII)
Cúria Metropolitana de Porto Alegre ( Livros de batismos e casamentos de Viamão e Porto Alegre)
Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul ( inventários)
Inventário de Jacintho José Goulart-1º Cartório de Órfãos- Porto Alegre- Autos nº.: 1806- Maço: 86- Ano: 1857
Inventário de Francisco Antonio da Costa Guimarães- Autos nº.: 1.340- Maço: 67-Ano:1841
https://www.familysearch.org



SERAPIÃO JOSÉ GOULART (1855-1923), TESTAMENTOS E INVENTÁRIOS

Eliani Vieira e Jaime Rocha


Nascido em Viamão no dia 30 de outubro de 1855, filho natural de Felisbina Flora Guimarães.Foi reconhecido, por Victorino José Goulart, como seu filho legítimo, no dia do batismo (Livro de Batismo de Viamão 12,17v). Neto paterno de  Inácio José Goulart e Maria da Conceição, ele natural de Santa Catarina e ela de Viamão e materno de Francisco Antonio da Costa Guimarães e Maria Joaquina da Conceição.
Casou ao 22 anos, em 1877, com Silvarina Ignácia da Silva, filha legítima de Ignácio Joaquim Bitencourt e Dorothéa Emília da Silva. (Livro de Casamento de Viamão 5, 67v). Tiveram 15 filhos, cujos nomes constam na relação de herdeiros do inventário de Silvarina, falecida em  11 de agosto de 1921.

Assento de batismo de Serapião José Goulart


Serapião foi um  dos maiores estancieiros da história de Viamão.  Seu pai, Victorino, o declara como  único filho e  herdeiro . No testamento ele diz que já o havia reconhecido por certidão pública em 7 de agosto de 1858, em Porto Alegre, no tabelião Farias. Dentre os bens recebidos por herança do pai, estavam três casas, 671 animais e duas cadernetas de poupança, somando um total de*** 51:706$467. Percebe-se com isso que Serapião não começou sua fortuna do zero, ele contou com um bom início, deixado pelo pai. Quando Victorino faleceu , Serapião estava com 39 anos.  Ao falecer  Silvarina, sua esposa, em 11 de agosto de 1921, os bens do casal que foram  inventariados somavam   um montante avaliado em 1:000.325$600 A Serapião coube, na partilha dos bens, 500:162$800 e a cada filho 33:344.186 .
 A família Goulart era uma das mais abastadas  da região de Viamão. Muitas são as lendas, sobre Serapião, que povoam o imaginário popular, inclusive sobre os  métodos escusos, dos quais se utilizava, para aumentar sua fortuna. Mas não existem provas concretas sobre estas histórias.  Como diz o provérbio: “ Quem conta um conto,aumenta um ponto”, por isso as “lendas” que são repassadas, oralmente, de geração em geração, nem sempre condizem com a realidade, são constantemente reinventadas, tornando-se  muitas vezes maravilhosas, transformando  seus protagonistas em vilões ou heróis populares.
Serapião vem de duas famílias que se estabeleceram em Viamão, os Goulart e os Guimarães. Sua mãe Felisbina Flora Guimarães era neta do sargento-mor da coroa portuguesa, Manuel Antônio da Costa Guimarães, que fez parte do Estado maior, servindo no posto de ajudante de ordenanças na Vila de Laguna, Santa Catarina (RANGEL,1786:19), onde segundo o historiador Vinicius Oliveira Godoy, também possuía sesmaria. Por parte paterna ele era neto de Ignácio José Goulart e Maria da Conceição. O pai de Victorino  era irmão de Jacinto José Goulart, pai de Rofina Maria da Conceição que foi casada com José da Costa Guimarães, Rofina era prima de Victorino e cunhada de Felisbina.  Haviam laços de parentescos entre as famílias deles, por isso a aproximação. Mas,  apesar disso e, de terem tido um filho, Felisbina e Victorino nunca casaram.


Parte do testamento de Victorino José Goulart


Silvarina, primeira esposa de Serapião e mãe de seus filhos,  faleceu  em 11/08/1921, sem deixar testamento, seu inventário encontra-se no Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul, em três volumes, pois soma-se ao dela  o de Serapião, no inventário diz que ele faleceu em 29/10/1923, com testamento, mas na Certidão de óbito, diz que foi em 30/10/1923.




 Os herdeiros, conforme os inventários, são os seguintes:

Serapião José Goulart Fº cc. América Caetano da Silva
Ignácio José Goulart cc. Afonsina Bandeira Goulart
Jose Ignácio Goulart cc. Almira Vieira Goulart
Jovino José Goulart cc. Cândida Maria de Abreu
Victorino Jose Goulart cc. Dorothea de Abreu Bittencourt
Odorico Jose Goulart cc. Anália de Abreu Ramos
Silvarina da Silva Guimarães cc. Victorino da Costa Guimarães
Benevenuta da Silva Goulart cc. João de Deus Guimarães
Maria Jose Goulart cc. João Salerno
Lydia da Silva Goulart cc. Luiz Vieira da Silva
Dorothea da Silva Goulart cc. Pompeu Vaz Ferreira
Tereza da Silva Goulart cc. Cristiano Vieira da Silva
Felisbina da Silva Guimarães cc. Narciso Jose Goulart
Rosalina da Silva Goulart, solteira, com 17 anos
Leocádio José Goulart com 16 anos







            Sendo que, foram distribuídos 3065 gados vacum ao inventariante e 80 gados vacum, 30 ovelhas, 3 éguas e 1 cavalo a cada herdeiro. À Serapião Fº, a casa em que reside e 20:000$000, na Fazenda Boa Vista. À Ignácio, a casa com atafona, nas Lombas, onde reside e 20:000$000 na fazenda das Lombas. À Jose Ignácio, um quinhão de campo na data de Camillo, a casa onde reside e 20:000$000 na fazenda das Lombas. À Jovino, a casa de moradia onde reside e 20:000$000 na Fazenda da Boa Vista. À Victorino, a casa onde reside e 20:000$000 na Fazenda Boa Vista. À Odorico, a casa que foi de Henrique Fraga, no campo do Sobrado, 3:000$000 e na Fazenda da Boa Vista 17:000$000. À Silvarina, 15:000$000 na fazenda das Lombas. À Benevenuta, 15:000$000 no campo do Sobrado e casa no mesmo campo havida por Narciso Guimarães. À Maria Jose,  a casa da linha divisória com Santo Antonio da Patrulha e 16:000$000 nos campos do município referido. À Lydia, 15:000$000 na Fazenda da Boa Vista. À Dorothea, 15:000$000 no  campo do Sobrado. À Tereza o crédito hipotecário de João Cardoso Netto e a casa que foi de Inácio Joaquim de Bittencourt e, na fazenda das Lombas 15:000$000. À Felisbina a moradia do Passo das Éguas e a Ilha do Pontal. À Rosalina a casa que foi de Euzébio Cardoso da Silva  e 20:000$000 na Fazenda Boa Vista. À Leocádio, além do gado vacum, ovelhas , éguas e cavalo, [?] somente com o que falta na Fazenda da Boa Vista.
Já no inventário de Serapião aparece um montante de 724:218$852, a ser dividido entre os filhos e sua segunda esposa, Alice Monteiro, conforme sua  última vontade, registrada em  testamento, nesta época restavam-lhe quatorze filhos, pois sua filha Rosalina já havia falecido. A partilha é feita, considerando também, o que ditava o testamento, que previa a divisão de metade de seus bens, por ocasião de sua morte.

Aos vinte e oito dias do mês de outubro de um mil novecentos e vinte e dois, Serapião José Goulart, profere  em voz alta,   na presença de várias testemunhas, o seu testamento. Escolhe neste ato como testamenteiros a seus filhos, como disse ele, em primeiro lugar a Serapião Jose Goulart Filho e a Victorino José Goulart em segundo lugar, conforme documento encontrado no Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul( Autos: 111- maço: 3-ano de 1923).

Aos sessenta e sete anos de idade, casado com dona Alice Monteiro Goulart, ele diz ser de sua vontade deixar metade dos seus bens que existirem por ocasião de seu falecimento pela seguinte forma: Entre os demais bens que possui, tem dentro da Fazenda da Boa Vista, localizada no 3º distrito deste município, avaliada em 285:500$000, duzentos e oitenta e cinco contos e quinhentos mil reis, a quantia em campo, somente de 144:779$265, cento e quarenta e quatro contos setecentos e setenta e nove mil e duzentos e sessenta e cinco reis e também casa com galpão e demais benfeitorias avaliada em 2:000$000. Lega toda esta parte de campo e a casa que lhe coube em inventário à sua mulher Alice Monteiro Goulart, a  quantia em campo de 7:000$000, e a casa de moradia com todas as benfeitorias, galpões, piquete e potreiro junto a dita casa. E a seus filhos:  Serapião , Ignácio, Jovino, José, Victorino, Odorico,  a quantia em campo de 17:397.038, dezessete contos trezentos e noventa e sete mil e trinta e oito reis, a cada um. À Leocádio José Goulart  a quantia  em campo de 13:397.037, treze contos trezentos e noventa e sete mil e trinta e sete reis e uma casa de moradia com todas as suas benfeitorias na fazenda que foi de Delfino  Gomes Soares e que a ele testador, houve por compras a herdeiros do dito Delfino. À Benevenuta  e à Maria José  a quantia em campo, de 4:000$000, quatro contos de reis. À Dorothéa , Silvarina e  Thereza a quantia em campo de 2:500.000, dois contos e quinhentos mil reis. À  Rosalina da Silva Goulart casada com Norberto Grandini, a quantia em campo de 2:500$000, dois contos e quinhentos mil reis. E à Lydia da Silva, a quantia em campo de 2:000$000, dois contos de reis.
E todas essas quantias também pela avaliação do inventário de sua primeira mulher Silvarina da Silva Goulart. Que lega e deixa o remanescente de sua metade disponível a seus filhos Serapião José Goulart Filho , Ignácio José Goulart, Jovino José Goulart, José Ignácio Goulart, Victorino  José Goulart, Odorico José Goulart e Leocádio José Goulart, em perfeita igualdade de legado.
Este testamento é feito por sua consciência e os legados feitos representando uma justa recompensa  do trabalho de cada um dos legatários.”

A filha Felisbina não foi citada em seu testamento, mas herda juntamente com os irmãos, na partilha dos bens inventariados.

Atualizado em 21/10/2015.
Fontes primárias:

Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul
Testamento de Victorino Jose Goulart- Provedoria- Viamão- autos nº.:59- ano:1894
Inventário de Victorino José Goulart- Provedoria- Viamão – autos nº.:14- ano:1894
 Inventário de Silvarina- Provedoria- Viamão – autos nº.:39- maço: 2- ano de 1921 e 1923
Testamento de Serapião José Goulart-Provedoria- Viamão- autos nº.: 111- maço: 3-ano de 1923

*** correção : havia colocado um valor de 31:853$667, revendo o testamento, vi que o valor correto é de 51:706$467
*** Correção: a de falecimento de Silvarina  foi  11/08/1921  e não 1920, como estava anteriormente.
Sou pesquisadora, graduada em História, em 2008, pela Universidade Luterana do Brasil. Em parceria com Jaime de Abreu Rocha, médico, pesquisador,  residente no Rio de Janeiro, pesquiso várias família viamonenses, dentre elas, os meus ascendentes das famílias Guimarães e Goulart.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

IMAGENS DO TESTAMENTO DE SERAPIÃO JOSÉ GOULART

Serapião era filho natural de Felisbina Flora Guimarães, por isso, passarei a postar neste blog, parte de sua história de vida, aquela que os documentos permitem retratar....








 Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Prós e contras da genealogia na web...

18/09/2002 - 08h56

Estudo aponta prós e contras da genealogia na web

da Folha de S. Paulo

Se a genealogia é vício de internet, como comprar, jogar e checar e-mails compulsivamente, não dá para afirmar. Quem leva a sério assume a atividade. Mas só uma pequena parte do trabalho é resolvida na rede.

Para Luiz Carlos Fassoni, 40, a curiosidade, que brotou principalmente depois que perdeu o pai, aos 12 anos, ultrapassou as relações de sangue. Ele agora "costura" genealogia para fora.

Um inglês descobriu seu trabalho na rede e financiou uma viagem de São Paulo a Salvador (BA), para reconstruir a história de um parente (http://www.froes.kit.net/).

"A pesquisa às vezes é estéril" diz Claus Rommel Rodarte, de Brasília, que estuda sobrenomes há quase dez anos.

Teve algumas boas experiências na internet, como quando descobriu um livro que permitiu avançar dois séculos na genealogia dos Rodarte e quando teve acesso a documentos do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, de Portugal, porque conseguiu se corresponder com pesquisadores de lá.

"Mas a maior parte das descobertas está em documentos primários, como registros paroquiais, arquivos pessoais e públicos", reforça.

"Muitas vezes deparamos com referências a livros e documentos desaparecidos, deturpação e vaidade alheia." O professor universitário Virgilio de Almeida acha que a vaidade é nociva e que o ideal é retratar a família com autenticidade.

Quem interessa é "o operário, o lavrador, o minerador, a pessoa mais próxima da gente."